sábado, 2 de junho de 2012

Papelote de filé de Sirigado com pesto de coentro e manga guarnecido com banana-da-terra ao forno.

Vamos à receita - Por Irina Cordeiro! 

"Nessa levada de proteção de uma identidade gastronômica regional, hoje vou repassar uma receita mais que potiguar, no qual os sabores e aromas do litoral abrem as portas desse final de semana". (Irina Cordeiro - Di Peperoncino)

Papelote de filé de Sirigado com pesto de coentro e manga guarnecido com banana-da-terra ao forno.

Fonte: http://elpeperoncino.blogspot.com.br/   
Ingredientes Papelote Peixe:
700g Filé de Sirigado;
10 ml de azeite de oliva;
10 ml de vinho branco;
2 Mangas tommy;
1 Limão;
Sal e pimenta a gosto;
Papel manteiga.

Ingredientes Pesto de Coentro:
1 maço pequeno de coentro fresco;
50 ml azeite de oliva extra-virgem;
50 gr de castanha de caju;
1 Dente de alho;
10 ml de limão;
Sal a gosto.

Ingredientes da Banana-da-terra:
2 und banana-da-terra;
10 ml manteiga de garrafa;

Modo de Preparo Papelote Peixe:
Pré-aqueça o forno a 210ºC. Tempere o peixe com limão, sal e pimenta. Forme papelotes com o papel manteiga e acomode o peixe. Adicione a manga, o azeite e o vinho branco. Feche e leve ao forno por 20mim. Reserve.

Modo de Preparo Pesto de Coentro:
Bata levemente todos os ingredientes no liquidificador. Não triturar muito. Reserve. 

Modo de Preparo Banana-da-terra:
Faça uma fenda vertical na banana e pincele com a manteiga. Leve ao forno por 20mim. Reserve. 

Como Montar:
Acomode o papelote de Sirigado em um prato. Abra o papelote, adicione o pesto de coentro sobre o peixe e sirva com a banana ao forno. 

The Cheesecake Factory no Sam´s Club


Cheesecake Tuxedo Mousse

    


     Ontem fui ao Sam´s Club fazer compras e, em meio a lista de casa e compras específicas, eis que surge na minha frente, em uma das geladeiras, uma maravilhosa iguaria que tive a oportunidade de comer em Chicago - EUA: The cheesecake factory. O Cheesecake original, para quem já comeu, sabe que é para saborear de joelhos e agradecendo. The cheesecake factory se encontra nas lojas Sam´s Club do Brasil desde o segundo semestre de 2011 - e só agora que soube dessa malvadeza, isso não é coisa que se faça!

    Se existe uma Sam´s Club na cidade onde mora, corra! pois eles costumam comercializar algumas marcas importadas que não vemos em outro lugares, mas nunca tinha visto nada da The Cheesecake Factory. Na loja do Sam´s que fui eles tinham dois tipos de tortas: o Cheesecake original e o Tuxedo Mousse      

     







sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Arroz do Alex!


 

Francisco Ruzene, o Chicão, é um pequeno produtor rural de Pindamonhangaba, São Paulo, que desenvolveu uma nova espécie de arroz: o miniarroz. É bem possível que sua colheita fosse distribuída apenas na própria região, no Vale do Paraíba, e a projeção da descoberta também se limitasse a ela. Mas o grão, plantado pelo Chicão, estará à disposição dos consumidores em todo país, por ter sido escolhido para inaugurar a linha de alimentos Retratos do Gosto, uma parceria do chef Alex Atala com a MIE Brasil.
    A ideia é justamente esta: tornar nacionais produtos genuinamente brasileiros, mas com distribuição até então modesta e pouco abrangente. "Este miniarroz se presta a qualquer preparação", exulta Atala. "Pode entrar em saladas, no forno, na panela, em pratos salgados ou doces. Não é tão rico em amido como o arbóreo, mas também pode ser usado para fazer risottos." Atala está incentivando outros chefs a participar do projeto que, além de divulgar produtos brasileiros pouco conhecidos, influencia na economia de lugares muitas vezes distantes da cadeia de produção e carentes de empregos.


Fonte: Revista Gosto

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A arte do fazer: Alfenim



















“Sem Açúcar não se compreende o homem do nordeste”.
Gilberto Freyre.

            É comum acreditar-se que a existência desse esporádico doce, está em fase de extinção. É comum notar-se a despreocupação de um povo, quanto a sua cultura – a sua tradição. A palavra Alfenim, vem do Árabe “al-fenid”, e significa aquilo que é branco – alvo. Segundo Cascudo (1983), o Alfenim era uma das gulodices orientais, muito popular em Portugal entre os séculos XV e XVI. É possível afirmar que o Alfenim faz parte da culinária brasileira, porém remonta as origens árabes, assim como muitos doces portugueses. Tal como o alfenim e o alfeolo -  este  com as variantes de alfelô e aflô. Essas reminiscências árabes na doçaria portuguesa migraram para o Brasil  a partir da colonização. Surgindo em Açores – Portugal, como os primeiros elementos mouriscos que ali se fixaram, sendo sua divulgação facilitada com a produção de cana-de-açúcar.  Em Angra do Heroísmo – ilhaTerceira, Açores – o alfenim constitui atualmente uma das especialidades locais. Desarraigado da sua origem, o alfenim esqueceu o espírito antizoomórfica da arte árabe, e a branca massa de açúcar, dar-se lugar a lindas esculturas de animais, flores ou frutos – moduladas por mulheres de mãos habilidosamente autodidatas – oferecidas a pessoas distintas como oferta de luxo.          
Dantas (2008) o alfenim é um doce de açúcar branco, verdadeiras esculturas com motivos regionais decorados com anilina, acepipes dulcíssimos e saboreados por todos. A autora destaca o alfenim como um doce esporádico e complementa dizendo que são encontrados em alguns engenhos no Oeste potiguar. O alfenim é um doce que chama atenção não só por seu sabor, como também de como ele é feitos em formas de esculturas. Eles são manipulados e transformados em animais, flores e objetos. O alfenim é um doce curioso na história da alimentação, Cascudo (1983) um donatário da ilha da madeira enviou a Roma, oferta humilde ao Sumo Pontífice, o Sacro Palácio construído de alfenim com todos os Cardeais de alfenim.

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Receita de Alfenim.
(FERNANDES, Viagem Gastronômica Através do Brasil, 2000)
Ingredientes:
½ kg de açúcar refinado;
1 ½ xícara de água
20 gotas de sumo de limão;
Polvilho doce (goma);
1 tesourinha de bico virado (utensílio);
Modo de preparo:
1.    Numa panela pequena junte o açúcar, a água, e as gotas de sumo de limão. Misture bem e leve ao fogo forte. Não mexa mais para não açucarar.
2.    Numa assadeira espalhe uma boa quantidade de polvilho.
3.    Numa panela grande ponha água e bastante gelo.
4.    A calda que está no fogo irá formar uma espuma que subirá até o alto da panela e depois descerá, suavizando a fervura, tornando-se ligeiramente amarelada.
5.    Com uma colher de sopa, inclinada, tire um pouco da calda e deite na água gelada para testar o ponto. Pegue a calda com a mão e amasse. O fio formado deverá “triscar”, ficará quebradiço, estalando quando partido. Isso ocorrerá uns 25 minutos depois de iniciada a fervura da calda que em Goiânia é chamada de melado.
6.    Para esfriar mais rapidamente, divida a calda por 4 vasilhas ou panelas pequenas e deixe descansar uns 25 minutos, até esfriar e secar. Leve novamente ao fogo apenas para se tornar maleável.
7.   Tire a calda de uma das vasilhas e comece a trabalhar puxando a massa com as duas mãos, puxando aquela massa elástica, tornando a juntá-la, afastando novamente, até ficar branca e ainda maleável. Como se estivesse puxando uma massa de bala de coco.
8.    Divida em bolinhas do tamanho de uma noz, deposite as bolinhas sobre a assadeira polvilhada. Comece então a formar as figuras desejadas, recorrendo à tesourinha para ajudar a “esculpir”. Se a massa endurecer demais, umedeça ligeiramente os dedos para que amacie um pouco. Cada vez que apanhar uma nova bolinha, puxe-a novamente até que volte a ficar firme e maleável.
9.    Vá polvilhando as mãos e os dedos à medida que forem ficando melados e difíceis de trabalhar. As caldas que ficam nas outras vasilhas ficam frias e firmes. Junte ½ colher (sopa) de água e leve ao fogo por uns 15 segundos apenas para que se torne maleável.
10. Para pintar os bichinhos use corante alimentício para bolo dissolvido em água adoçada com açúcar cristal para ficar mais firme e não escorrer. Como pincel, utilize um palito.
11. Leve ao sol da manhã para secarem por 2 horas.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Quando o mês de Junho chegar (...)



(...) eu vou, eu vou me esfarrear.Eu vou brincar de roda,eu vou forrorear,pra festejar São João,só, só no arraiá,tem milho no asseiro bom de quebrar,e tem moça donzela doidinha pra se arrumar.E tem jenipapo, tem canjica-ca,já tem um sanfoneiro pra tocar pra nós dançar.

   Junho se aproxima, e o protagonista do mês - o Milho - chega com força total. Nesse período, o milho está em evidência em nossas plantações sendo a base de todos os alimentos consumidos nas festas juninas. Dentre tantos pratos deliciosos podemos destacar a canjica, a pamonha, o bolo de milho, milho cozido, milho assado - é impossível não associar esse, aos vendedores das rodoviárias no estado do Rio Grande do Norte - dentre outros. ,

     A canjica - Curau em outras regiões -  se destaca nos tachos de fogão a lenha das nossas avós. É impossível não sentir o cheiro exalando pelo ar. Quando vejo já estou eu "rapando a panela" recém saída do fogo.






Em breve: Receita de Canjica de milho verde, aqui!